quinta-feira, 19 de agosto de 2010

“Quero dar às mulheres um perfume artificial”


“Quero dar às mulheres um
perfume artificial”, dizia Chanel. “Sim, quero mesmo dizer artificial,
como um vestido, algo que tenha sido fabricado. Não quero qualquer rosa
ou lírio do campo, quero um perfume que seja uma composição”. Pela
primeira vez, grandes quantidades de aldeídos e substâncias sintéticas
...foram usadas em um perfume para suavizar as notas florais intensas e
para obter uma sedução sofisticada. Diz-se que Ernest Beaux encontrou a
inspiração olfativa para Nº5 por volta de 1920, quando regressava de uma
campanha militar que o tinha levado ate o Círculo Polar Ártico. Durante
o sol da meia-noite, os lagos e os rios emanam uma fragrância fresca
muito especial que o perfumista ficou empenhado em recriar. Em uma
entrevista concedida no aeroporto, no Japão, Marilyn Monroe disse a um
jornalista que tudo o que usava para dormir eram algumas gotas de Nº5.
Essa história teve um papel muito importante para sustentar a reputação
lendária da fragrância. O Nº5 ficou imortalizado como um ícone do século
XX em uma série de nove telas de seda de autoria de Andy Warhol. Em
1959, a embalagem garantiu ao N°5 um lugar nas coleções permanentes do
Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.

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