Medo, insegurança e rejeição podem ser os responsáveis por este hábito, como forma de aliviar a ansiedade e a depressão.
Geralmente, você nem percebe o que está fazendo. Mas basta uma rápida olhada em seus dedos para ver o resultado: unhas roídas e dedos machucados . Isso acontece com você? Pois saiba que o hábito de roer as unhas, além de anti-higiênico, pode revelar um pouco sobre seus sentimentos .
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Muitas vezes, quem tem essa mania são pessoas introvertidas e muito ansiosas , que não conseguem lidar perfeitamente com as coisas que as incomodam.
Sentimentos como medo, insegurança e rejeição podem desembocar nesta quase compulsão como forma de aliviar a ansiedade que sentem. É uma forma de agressão contra si próprio.
Por outro lado, os pesquisadores também tentam descobrir por que há um grupo de pessoas que desenvolve esse hábito tão difícil de deixar de lado. Por enquanto, há uma hipótese :
Há estudiosos que acreditam que algumas pessoas nascem com essa tendência. Um dia, geralmente na infância, quando se encontram em situações de muito estresse ou estão diante de uma grande responsabilidade, usam deste artifício para se acalmar. E, ao perceberem que funciona, acabam sugestionadas e passam a fazer disso um hábito.
As dicas para quem quer dar um basta nas unhas roídas vão desde colocar unhas postiças, usar esmaltes coloridos ou produtos específicos (com gosto amargo ou picante), que ajudam a pessoa a vencer essa mania.
Uma dica é mandar fazer numa farmácia de manipulação um esmalte com aloína(3%).
Para as garotas, uma boa idéia é ir à manicure semanalmente. Ao ver as unhas bonitas e se sentir mais atraente, a ansiedade pode diminuir e consequentemente o hábito de roê-las.
Outro truque é se concentrar e, sempre que colocar a mão na boca, parar para pensar no que está sentindo e por que está se comportando desta maneira.
Algumas pessoas conseguem se condicionar a não roer mais as unhas, mas nem sempre sozinhas.
Quando o processo já está avançado, uma das saídas é buscar a ajuda de um terapeuta . Embora seja possível conviver com esse hábito, é sempre saudável se conhecer melhor e desenvolver novas maneiras de lidar com a ansiedade.
*Artigo publicado na Revista Nestlé*
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